sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O ato de Escrever.


Existem pessoas que são verdadeiros sofistas, ou melhor dizendo, verdadeiros mestres em oratória, conseguem convencer com as palavras porque as emprega corretamente. Contudo, quando têm que passar para o papel a idéia não flui, o texto torna-se repetitivo e embaraçado e a pessoa não consegue se fazer entender.

O ato de escrever torna o homem Imortal. A escrita eterniza o momento, registra o cotidiano, conta a história do homem com suas angústias, seus medos, retrata a dor e o prazer. O homem escritor morre, mas sua essência fica no papel; sentimento, pensamentos, ideologia, ódio e amores são capazes de revelar, nas entrelinhas, que tipo de pessoas era.

Grande parte da história do povo egípcio foi descoberta através da escrita. Um povo muito evoluído que registrou até nas paredes da própria vida, deixando-nos um importante legado.
Todavia, escrever bem é o dom, quase um instinto. Conheço pessoas que mal sabem identificar o sujeito em uma frases, entretanto seus textos são de uma sensibilidade e clareza invejáveis, porque sabem organizar as idéias e dispôlas numa seqüência tal, que transformam o texto em arte.


Isso significa que é bom ter método,  conhecer regras gramaticais, como também saber identificar a hora de jogar fora todos os planos e todos os comportamentos consagrados para obedecer unicamente ao instinto.


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